É o vício na morte
Ou o nome que eu não sei colocar
No meu ócio depressivo, corrosivo, involutivo
É o vício no querer esse mundo inútil
O meu tremor
As minhas lágrimas
Quero paz, quero parar, quero parir
Pouco me interessa se ele tem outra
Porque eu também tenho outro
Da minha fantasia que me invade
Essa alegria inventada do carnaval
A minha dor de sei lá o que aonde
Quero morrer já
Estou morta nos meus pensamentos
Minha doença
Remédio não há
Para a minha doença.
Tenho cascas comigo
ResponderExcluirMelancólica, eu visto essas cascas
Enquanto uma cobra criada
Troca as cascas
O macaco velho
Ri de poucas piadas
Eu inverto em medo
Recorro ao luto
Despindo-me
Estou nua