quarta-feira, 20 de agosto de 2025

 Se você não tem testemunha ao jardinar no seu jardim, só você e o jardim saberão do trabalho realizado. Você, o jardim e suas ferramentas. E as formigas que se incomodaram com o agito e arrancos na mata. O cachorro poderá até saber, ficou no topo da escada te olhando o tempo todo. 

Quando você descobre que o jardim de sua jardinagem é todo dia invadido por uma praga que destroi a vida de alguma planta. Uma luta todo dia para manter a jardinagem. Uma luta sem fim. 

O homem criou e deixou-se criar em redes artificiais onde se perpetua o racismo. Racismo algorítimico, uma novidade desses tempos. E o que fazer para não ser objeto reforçador desse algorítimo? Resistir? Viver a vida inteira resistindo  ou deixar de participar desse lugar de interação que limita a sua existência? Qual a saída senão voltar a nos comunicarmos como antes, sem o conhecimento da branquitude? Como continuar fazendo parte de uma rede da branquitude? Não há rede com a branquitude, as tramas desentrelaçam. 


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