terça-feira, 6 de agosto de 2013

Observações do desenvolvimento de uma criança

I - INTRODUÇÃO
O presente trabalho é o resultado de uma entrevista com uma mãe de uma criança de 6 (seis) meses a respeito da sua gestação e do desenvolvimento dessa criança. As respostas intercaladas pelo estudo da matéria de Desenvolvimento Humano I, irão compor a produção do texto apresentado. Vale ressaltar que o nome da entrevistada e o nome da criança não serão revelados por questões da ética da Psicologia, assim iremos chamar a mãe de N. e a criança de O.

II – DESENVOLVIMENTO
O encontro para a entrevista deu-se na residência da entrevistada, onde permaneceram eu, a mãe e a criança, todas sentadas no chão em cima do emborrachado disposto na sala de estar, local do brincar para a criança e lugar central do imóvel.  A família nuclear é composta por mãe, pai e filha – O. tem 6 meses e, portanto, está na primeira infância, período compreendido entre o nascimento aos 3 anos da criança, conforme a divisão dos períodos do ciclo de vida considerados pelas sociedades industriais ocidentais (PAPALIA, OLDS, FELDMAN; p. 52). N. tem 30 anos, é nutricionista, trabalha fora de casa e contribui com a renda familiar de maneira equitativa com o pai da criança. Eles configuram uma família de classe média na cidade de Salvador, realidade que contribuirá para uma “qualidade do ambiente no lar e no bairro, da assistência médica e da educação escolar” (PAPALIA,OLDS, FELDMAN; p.56) afastando a criança da possibilidade de exposição a fatores de risco.  Filha única da sua família de origem, N. conta que a gravidez já fazia parte dos planos, e assim, após um ano do casamento, O. foi concebida naturalmente. O pré-natal (fase da concepção ao nascimento) se deu de forma tranquila e saudável, porém sem atividades físicas. A mãe absteve-se de bebidas alcoólicas e deixou de comer doces, carne vermelha, arroz e macarrão, por conta dos constantes enjoos. Aos nove meses de gestação, de parto cesáreo, com o apoio de familiares e amigos, nasceu então O., com 3,8 Kg e 47 cm, sem qualquer doença congênita ou intercorrências no parto. A partir daí, a vida da criança começa a mudar quantitativamente enquanto cresce e aumenta o seu peso, alimentando-se de leite materno exclusivamente até os 5 meses, quando N. retornou ao trabalho e a deixou sob os cuidados de uma babá, a quem é apegada. Hoje aos 6 meses, O. mede 72 cm e pesa 8,10 Kg, sua alimentação já é composta de papinhas de frutas e legumes e carnes, e nunca utilizou chupetas e mamadeiras.  Tem apresentado assim um desenvolvimento físico saudável. Suas habilidades motoras se desenvolvem a cada dia. Com brinquedos específicos para a sua idade, O. faz uso de forma adequada, segurando no lugar correto, movimentando argolas com os dedos e passando os objetos de uma mão para outra ou os levando à boca. Vira o corpo de um lado para outro e senta ainda com ajuda, mas permanece na posição independente de apoios. A única doença até agora foi uma crise de rinite alérgica, herdada do pai (de quem herdou também o comportamento durante o sono, caracterizado pelas posições idênticas, segundo conta N.). O seu desenvolvimento cognitivo é estimulado rotineiramente com a disponibilidade de brinquedos, na leitura e o seu contato com o livro, além da televisão e das músicas. Nas conversas com seus entes queridos, costuma emitir seus sons particulares no treino da fala e já balbucia “mamã”. Sabe distinguir rostos conhecidos e chora quando alguém que não reconhece lhe dirige a palavra. Assim, a criança costuma responder aos estímulos com entusiasmo, atenção e interação, contribuindo de forma qualitativa para o seu desenvolvimento psicossocial.

III – CONCLUSÃO
Através da entrevista com base em parte da teoria do desenvolvimento humano, foi possível observar pontos das características de uma criança na sua primeira infância, examinando as influências normativas etárias que atuam sobre ela.

VI – REFERÊNCIA

- PAPALIA, Diane E.;OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin. Desenvolvimento Humano. Tradução: Carla Filomena Marques Pinto Vercesi ... [et. al] . 10ª Edição. Porto Alegre: Editora AMGH, 2010.