sexta-feira, 30 de julho de 2010

Weekend

Estou com sono, cansada. Faz tempo que não comemoro uma sexta-feira! Saindo do ócio... O estado ainda é de ansiedade, bem no meio do meu peito eu sinto o aperto. Vou atravessar.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

No ócio

Não quero perder nem ganhar tempo, quero viver no tempo. Viver bem no tempo. Hoje estou no ócio do meu trabalho, contaminado pela politicagem, malandragem, coisas de raizes insitucionais brasileiras, do jeitnho brasileiro. E eu, sou o quê? Qual a minha nacionaliade? Fico tão indignada com a postura de gestores, com a desumanidade, com a falta de coragem de sujeitos que não sustentam um bom caráter, sinceridade, honestidade, profissionalismo. Também , não quero viver o meu tempo de escrever no meu blog sobre a instituição em que trabalho, pois há um caminho que devo seguir e modificar essa minha escolha. Fico bestificada com a internalização do valor da vantagem na maioria dos brasileiros.

Se a direção do olhar fosse para o próprio umbigo e cada umbigo combinasse as virtudes de ser humano, talvez não fóssemos um país subordinado e vendido. O próprio umbigo é egoísta, aproveitador, invejoso. Sei que o ser de cada sujeito carrega as sua impressões de realidade vividas no decorrer da sua vida, principalmente na sua infância, mas ninguém É, todos ESTÃO! Tudo se transforma. Um pedófilo encarcerado pode ser transformado em trabalho...

Estou meio angustiada com certas questões, penso que seja resultado desse trabalho que escolhi, que me traz vantagens e desvantagens. Preciso observar, analisar na balança do meu ser-estar o que tem pesado mais... Estou angustiada, não meio angustiada. Sinto meu coração batendo forte, minhas mãos trêmulas... Vou meditar um pouco.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Motociclistas

Hoje é o dia nacional dos motociclistas. Parabéns a todos os motociclistas do meu mundo! Principalmente para o meu maridão! rsrsr

Só quem pilota uma moto sabe qual o verdadeiro prazer de fazê-lo... Liberdade, vento no rosto, perto do chão, pertinho da morte! Claro, toda a aventura, seja ela de que maneira for, está perto da morte.

Andei numa moto pela primeira vez com minha tia, penso que uma das primeiras mulheres motociclistas aqui em Salvador. Uma voltinha para divertir. Quando caí da moto, como "co-pilota" de Paulo, sai ilesa fisicamente, mas emocionalmente o efeito foi muito cruel. Costumo fechar os olhos quando estamos juntos na moto, para sentir o que há de sentir. Eu canto, canto, converso, sinalizo, convoco sua atenção para algo a mais no trânsito etc. Mas depois do acidente não conseguia fechar mais os meus olhos. Toquei na morte! Nunca mais ousaria em pedir para pilotar a moto! Enfim, trabalhei a questão em análise, voltei a fechar meus olhos, mas perdi a vontade insistente de pilotar.

Ultimamente, pelo nosso amadurecimento familiar, estamos colocando a moto em segundo plano, pois a nossa prioridade é nossa filha, nossos cães, nosso conforto. A neguinha vermelha é forte de guerra, aguentou e ainda aguenta muito trampo. Sobe, desce, cai,levanta. Xii, pneu precisa trocar, bateria acabou, retrovisor quebrou...! Minha primeira experiência de responsabilidade com um bem móvel, com um automóvel. Penso que estou preparada para mantermos nosso carro, basta a hora certa chegar e está chegando. Paulo é muito mais cuidadoso, mais detalhista. Eu quero saber do carro funcionando q com combustível, ele quer, além disso é claro, o carro bem limpo, óleo trocado, bancos aspirados.. Não quero dirigir por enquanto, até trabalhar todas as minhas questões de ansiedade. Com certeza eu seria um perigo ao volante e aos ouvidos alheios, pois buzina e palavrões não iriam me faltar! E a velocidade? Centos quilômetros por hora!!!!!

Hoje há uma onda de marginalização, pois assaltos são realizados utilizando as motos como fuga. Quanto mais inferior a moto, mas chances de serem marginalizados os motociclistas na sociedade. Motoristas de carro, ônibus, caminhão, não enxergam ou não respeitam o motociclista na pista. Eu insisto em dizer que não enxergam, por quê? Não sei se seus retrovisores ficam descolocados, ou a moto entra no ponto cego, não sei... O fato é que a cidadania permeia todos os atos de responsabilidade, inclusive o de pegar um automóvel e levar para as ruas.

Quem sabe um pista somente para os motociclistas???? Mas aquela costurada no trânsito é emocionante, não? rsrsrsrsr

terça-feira, 20 de julho de 2010

BONECA NÃO!


Eu transmito o recado, cochichando aos ouvidos dela:
- Paulo mandou um beijo para a "boneca" dele.
Prontamente ela devolve:
-Que boneca?
Já advertida e devidamente interpretada, respondo:
- Não sei.
Agora ela, objetivamente, apreendendo desde tão pequena do seu lugar   de sujeito, afirma:
-Ele não tem boneca
- Então ele tem o quê?
- Ele tem filha.
Pois é, ele tem uma filha, ela uma família. Relação triangular estabelecida - pai, mãe e filha. E a filha entende muito bem. Não ser objeto do outro, ter o lugar na relação triangular. É preciso formar indivíduos saudáveis e desejantes.

A relação familiar suporta a construção de um sujeito saudável quando reúne elementos que favoreçam a sua passagem pelos três tempos edipianos sugeridos pela releitura da teoria freudiana através de Jacques Lacan.

O bebê nasce, tem uma mãe, ou alguém que a alimenta e cuida, alguém que lhe ampara. Então, ele pensa que esta fonte é extensão do seu corpo. Mais tarde percebe que não, tomando consciência de si, e inicia um movimento de ser o que falta a ser para a mãe ou quem lhe transmite segurança e condições de sobrevivência. Ser objeto do desejo da mãe ou de quem a representa. Papel impossível, pois ninguém carrega a capacidade de preencher e satisfazer o desejo do outro.

Aí então surge a figura paterna, ou outro que demonstre afeto pela mãe e frustra a criança da mesma. Agora a criança não pode ser o objeto de desejo da mãe. Começa a construir no seu funcionameto imaginário a relação de rivalidade com o amado da mãe, quando surge o esboço da lei do pai, simbolização que vai impor limites à criança, a castração. Assim, dentro deste processo de ser ou não ser da mãe, ter ou não ter a mãe, o sujeitinho em formação, passa a entender que não pode ser o objeto da mãe. O pai entra em cena fazendo sua função paterna de impedir a criança de ser o que falta a ser e de ter o que falta à mãe. Assim, o identificar-se com o pai – no caso do menino – e ter o pai é identificar-se com a mãe – no caso da menina - caracteriza esta etapa muito importante na construção desse sujeito.

Encontramos muitos casos onde indivíduos entram nesse tempo do complexo edipiano e jamais consegue ultrapassá-lo. Há exemplos de pessoas adultas que não conseguem construir uma relação amorosa que não seja essa com a mãe, pois não teve contato com a castração. Dessa forma, tudo para este sujeito pode ser possível, inclusive atuar como par da sua própria mãe. Estes costumam não priorizar o seu desejo, são pessoas que não finalizam processos de trabalho, aprendizagem, enfim, qualquer processo produtivo do seu próprio ser, e sofrem por isso.

Ao estudar a teoria psicanalítica (passados já 5 anos frequentados na Confraria dos Saberes) e trabalhar em análise, eu, de certa forma, identifiquei o meu tempo edipiano, e o tempo para trabalhar estas questões em mim e na criação da minha filha, na relação triangular da nossa família. A poucos dias ela me surpreende mais uma vez com suas colocações:

-É você quem inventa essas músicas?
- Sim, sou eu.
- Então você vai ser cantora quando crescer.
- E eu não sou grande já?
- A pessoa fica adulta com trinta anos....
- Ah, eh? Hummm.....
- Você vai crescer muito mais.
- Fazendo música?
 - É.
Suas repostas diretas, lógicas, suas palavras bem ditas, com significados e significantes demonstram a cada dia o resultado deste investimento.

A psicanálise traz a prática da construção do ser, que é a minha busca incessante de viver bem e saudavelmente, além de transmitir o meu bem estar para todo o meu círculo.



quinta-feira, 15 de julho de 2010

Esta fotografia é de Caroline Lima, minha amiga, fotógrafa, mirando o Porto da Barra, Salvador, Bahia. 

Quando vi o pôr do sol nesse lugar pela primeira vez, eu só pensei: JESUS!!!! kkkk 

Vamos definitivamente, vamos tirar Jesus da cruz e perceber o que há de belo! Jesus não SALVA a DOR!!!!!  Fernanda Souza, no Domingão do Faustão domingo passado declarou: "Antes de entrar no palco, minha técnica é rezar". Identifiquei-me com sua colocação, bem como gosto muitíssimo da letra a seguir. 

Jesus

(Gustavo Valente, Lucas De Oliveira, Dado, André Passos, Rodrigo cabelo, Beto Valente e Pedro Luíz
Salve, salve, simpatia!
Dizem que Jesus morreu na cruz
mas eu tive com ele na Dutra, em Queluz
levava na cabeça um tabuleiro de cuscuz
cocada de céu, cocada de luz
cocada de céu, cocada de luz (2x)
cocada de céééuuu...

Jesus Jesus
Jesus, Jesus 
Jesus

Galo cantou
Jesus
Pneu furou
Jesus
Vestibular
Jesus
Atravessar o mar
Moisés
Sobre as ondas com os pés
Jesus
Como Jojó de Olivença
Zulu

No mar da África do Sul
No mar da África do Sul (2x)
No mar da África

Jesus, Jesus...

Fazenda do Seu Jesus
Fazenda do céu, Jesus (2x)

Tem cachoeira
Fonte de água viva
Também faz sol
Chuva quando precisa
No São Francisco
piracemas de alegria
Belém-Brasília
feijãozinho da Dona Maria.

Jesus, Jesus...

Tatu andou
Jesus
Tatuapé
São Paulo
Bicho pegou
Noé
Bicho de pé
Jesus
Faltou a luz

Jesus, Jesus...

Jesus, Jesus
Vamos tirar Jesus da cruz
Vamos tirar, vamos tirar
Vamos tirar Jesus da cruz (3x)

Nós vamos tirar Jesus da cruz
porque o rapaz está pregado
naqueles pedaços de pau
há mais de dois mil anos
Vamos deixar ele com os pés
e as mãos livres
que ele vai pular, dançar
virar cambalhota
e fazer muito melhor.
Mas é muito melhor!

E vai no lombo do cavalo
galopando pelo espaço
Salve a agricultura celeste (4x)

Salve a agricultura celeste
(Salve a agricultura celeste)
Salve Jorge, salve simpatia!
(Salve a agricultura celeste)
Salve Mané Garrincha
e Clementina de Jesus
(Salve a agricultura celeste)
Salve Chico Science
e Chico Xavier
(Salve a agricultura celeste)
Salve Raul Seixas
e Chacrinha, o Velho Guerreiro
(Salve a agricultura celeste)
E paz na Terra
a todos os seres 
(Salve a agricultura celeste... ) 5 x

terça-feira, 13 de julho de 2010

Pensando nas mudanças

Estou pensando, pensando... Agi a favor do meu sintoma hoje. Também, haja sabedoria! Quase trinta, sete anos de análise, mudanças, transformações, e ainda deixo que o me sintoma tome conta de mim... Pode acontecer, né? Segunda-feira retorno ao meu trabalho oficial, aquele que assina a minha carteira de trabalho. Não posso voar, então estarei lá. E estarei aqui até a nossa casa ficar pronta. Por que não pensei nisso antes? Não sabia.
Quero escrever mais não agora.
Ah, p eu esquecer: Minha mãe disse hoje - "que análise!!!! Análise sem esforço!!!!!" Nasci eu dessa barriga? Fui cria deste ser? Hummmm... famílias se constróem, estou edificando a minha.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Um reggae por emoção

Nunca gostei de reggae por preconceito. Ele me levou na Rocinha a muito tempo, muitos anos atrás... Imagine! Isso lá é lugar pra levar alguém?! E nem de reggae eu gostava!rsrsr

Mas hoje eu digo que conheço a Rocinha de Salvador. Lugar excluído, proibido, aquela portinha que ninguém imagina o que passa lá por dentro. Vi um barranco com casas, plateia pisando no barro, qualidade baixa de som, mas um palco armado.

Passa o reggae, pobreza, marginalização, drogas, simplicidade. Não só passa, tem o povo dessa cidade.

Em 1998 aprendi por osmose um cd inteiro da banda Adão Negro, pois estive na ilha de Itaparica com meus primos e amigos. Fomos avisados pela anfitriã : "cuidado com os ciganos, não deixem suas coisas do lado de fora da casa..." kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! E, dos tantos cds que levamos, os ciganos só deixaram esse!

Em 2003 conheci um lindo admirador do ritmo. Admirador de cães, da história do mundo, da geografia, do mar... Então ele me apresentou o que eu não via, pude enxergar sem preconceituar, juntamente com o meu afeto agora direcionado a esta criatura que mudou e vem transformando a minha vida, o meu eu, o meu processo de existir e assumir o meu ser.

Tem um detalhe: meu pai possuía long plays originais (eh, claro! não se pirateava LPs!!!) de Bob Marley, e quando comprou o seu primeiro aparelho de som com leitura de CD, adquiriu também uma coletânia de Edsom Gomes, que colocava pra tocar em altíssimo volume, numa equalização ensurdecedoramente grave, e ainda, com o seu companheiro dos finais de semana - o copo com whisky e água de côco.

Um dia, já casada com aquele lindo admirador, chorei emocionada, quando ele, brincando com minha filha, a carregou no colo enquanto tocava a música que postarei a letra a seguir. Momento marcante, para os três com certeza. Essa música transformou-se em um dos temas deles dois, pois existe um outro que é DON'T GO BREAKING MY HEART, de Elton John.

O segundo show de reggae que fomos juntos (porque o primeiro foi na Rocinha!), esteve presente Adão Negro, amigos de longas datas dele e admirados por mim desde a intervenção dos ciganos, e Steel Pulse, banda inglesa com 34 anos de reggae, influência para Bob Marley e já premiada com o Grammy. Fiquei encantada, inclusive porque não houve qualquer sinal de violência dentro do local, tudo na mais perfeita PAZ e no AMOR!

Aí, vai então, o reggae, ritmo que me conquistou pela emoção.

Me Abrace
(Edson Gomes)
Tom: Am
Intro: Am C F G

Am
Deixe disso menina
Chegue junto minha filha
C
Me dê um sorriso, me abrace
Am
Me abrace
F C
Sei que estive muito longe
F
Quando estou no reggae
G
Eu fico longe
F C
Eu estive muito longe
F
Quando estou no reggae
G Am
Eu fico longe (Longe)
G Am
Mas agora estou aqui(bem perto)
G Am
Bem pertinho pra sentir(my love)
F Am
Pra você não reclamar
G Am
Vou lhe dar o meu carinho (É justo)
G
Vou cuidar
Am
Vou chegar junto de vez
F Am
Pra você se orientar, baby
F Am
Pra você se ajustar

F C
Sei que estive muito longe
F
Quando estou no reggae
G
Eu fico longe
F C
Eu estive muito longe
F
Quando estou no reggae
G Am
Eu fico longe (Longe)
G Am
Nosso amor tem tanto tempo(muito tempo)
G Am
Não podemos nos perder, não
F Am
Você vive a reclamar
G Am
Eu tambem estive muito tenso(muito tenso)
G Am
Melhor então eu dar um tempo
F Am
Pra você se relaxar, baby
F Am
Namorar e delirar
F C
Eu que estive muito longe
F
Quando estou no reggae
G
Eu fico longe
F C
Sei estive muito longe
F
Quando estou no reggae
G
Eu fico longe
Am
Deixe disso menina
Chegue junto minha filha
C
Me dê um sorriso, me abrace...
Am
Me abrace

Eu recomento (recomendo!)

Blog da CONFRARIA DOS SABERES, psicanálise e saberes afins.

http://confrariadosaberes.blogspot.com/

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Esta poesia, escrevi na noite anterior ao aniversário da minha irmã mais velha,filha da minha mãe, para presenteá-la. Pensei não ter terminado, assim, não o entreguei. Publico aqui no meu blog para registrar a poesia.

UM DESCOLAR

Eu posso lhe presentear sim
eu com minhas palavras
eu com a minha mente
posso lhe dar um presente
de coração aberto
sem sinais vermelhos ou de alerta

Pois aqui estão, minhas palavras
muitas vezes erradas
minha presença intrigante, irritante
a negra falante, berrante
protegida e protegendo
telefonando e orando
Assim eu hoje posso presentear você

Então, deixe que a infância carregue
sinais de nossas mentes desejantes
Deixe o ontem se encarregar
dessas demonstrações de afetos relevantes
E, mesmo que não seja o melhor presente,
mesmo que as nossas verdades pertençam somente a nós,
sempre será possível nos presentarmos

Pois a vida, minha e sua,
uma coisa em comum veio mostrar:
da mesma barriga nascemos
e cada uma, a sua maneira,
aprende todo dia o que é amar.

sábado, 3 de julho de 2010

Cor em Cor

Vamos colocar tudo preto no branco
Porque preto é a minha cor
Vamos deixar de maus tratos
Passar das palavras aos atos

Venha me vestir de branco
Misturar todos os tons
Cada um tem seu espaço
É fácil aliar nossas almas de fato

Vamos colocar todo o branco no preto
Porque não existe raça e nem cor
Levante a poeira, mexa os seus sentimentos
Viva a vida mais atento

Venha e faça de verdade, jogue fora o seu rancor
Preto também se veste de branco
Olhe cá meus cabelos então
A cegueira é só de quem vive
Sem ideais, amor e paixão

Não, não deixe seu futuro longe demais
Sim, a vida é feita pra você e pra mim
Paz, a trégua ergueu sua bandeira agora
Vem, o mundo é muito grande lá fora

Samba reggae power

Olha só o seu cabelo
Tem tinta, nego?
Tem tinta, nego?
Todo pro alto, embaraçado
Isso é black power, nego? É black power, nego?
Tem gente ligada no seu penteado
O que é isso, nego? O que é isso, nego?
Vão falar da sua roupa, nego
Tem gente querendo o seu endereço
Alisa, estica esse cabelo, nego
Vai ficar mais bonito
Se olhe no espelho

Quer saber, meu irmão?
Vão fazer acusação
O sangue que corre nas minhas veias
Só faz me defender dessas asneiras
Sou nego sim, espichado não
O poder não está só no meu cabelo
E eu não vivo dessa ilusão
Deixe ele assim, bem eriçado
Azar de quem me olhe de lado
Sou do samba reggae power
E não mudo o meu penteado