quinta-feira, 28 de junho de 2018

301

É a hora das jandaias
É a hora de olhar pro estado febril
A hora de descobrir os véus
Talvez a hora de algum riso de mim
É a hora de fechar os olhos
Hora de sentir o corpo em movimento trêmulo
É a hora de assistir ao relaxamento
Hora de chegar a algum entendimento
Ou hora de desentender de vez
Hora de pensar em nada não existe
Talvez a hora de contar sobre algum sonho
Hora de capturar falhas falas
Hora do esquecimento
É a hora do choro
E hora de enxugar as lágrimas de criança
É a hora que pode falar da morte
Hora sem censura
Hora com vestes
A hora do aperto no peito
Hora do sem sentido
É a hora de buscar sentidos
Talvez a hora de alguma música
Hora de cantar essa música
Pra ver a hora que isso dá
Hora de...
Aham...
Siiim...
Hum.
Tá bom.

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