terça-feira, 11 de setembro de 2018

Carta pública à menininha

Menininha,

estou acordado pensando em você e como a vida é curta e a morte é dura. Ou a vida é dura e a morte é curta? Ou a vida é a morte? Ou há vida porque há morte? Eu sei que... Eu não sei de nada, minha flor. Apenas me disseram que você depois de nascida ficaria sem mim, mas comigo após a morte. De quando te fiz chorar de rir, até você dizer ai minha barriga está doendo de tanto rir. A vida doi, coisa linda, tão bonitinha. Eu fiz muitos esforços pra continuar. Qualquer dia desses eu termino essa carta, amorzinho. Hoje o tempo acabou. Agora, meu coração agora é o seu coração. Você é a minha semente. Sorria o meu sorriso, minha vida. Seja Clara, Amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Segundos Saberes (para o seu comentário)