quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Eu abria a porta da minha casa e lá estava o casal. Eu olho pra moça me colocando na ponta dos pés pra ficar mais alta do que ela e imponho um olhar com arrogância. Ela de mãos dadas com ele, na minha porta, eu tendo que receber na minha casa. Senti-me trêmula. Com mal-estar. Passei mal. Eles olhavam pra mim sem entender porque fiquei muda diante da cena do casal. Quando eu te reencontrei, você estava só. Depois escolheu quem te acompanhar. Eu, muda. Ó arvore frondosa!, tanto recolhimento, avanço, acendido pelo reencontro do reencontro. Não foi tão bom quanto você imaginava. Não foi tão bom como o que está contido em uma cena de cinema e cruzamento de hormônios-intelectuais. Vou parar com isso.

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