quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Muito apego
Muito apego
Meu livre afeto
Meu parto natural
É de água morta

Serve a um rio?
Bebedouro?
Poça
Fresta
Espirro

Sobre o asfalto com as mãos na roda eu desapego
Por ser mais uma na cidade
Um ser humano na tristeza e na solidão
Contra a criança acesa entre gigantes
Sem apego
Sou ruim
Pertenço a nenhum lugar

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