Há que se ter um preparo físico. Ando pelas ruas do centro histórico da cidade com meu cão, entre as pedras, o concreto, a areia da praça sombreada por árvores altas e olhamos pro mar das docas. Crianças indo à escola, mulheres negras na função ainda me olham evitantes. Agora está Caymmi rodando o peão nos meus ouvidos. Sapateia no tijolo, passa de uma lado pro outro. Meu corpo pesava menos nas apresentações anteriores, mas consciência de corpo agora surge aumentada. Agachamentos, alongamentos, mil danças, até o chão. Agora vem o motivo de alguma atividade física, é pra ela, essa coisa nova pois há mesmo um inédito em mim mesmo sem saber se chegarei até lá pra fazer o que tem que fazer. Importante lembrar dos meses frios e úmidos e saltar eles na agenda, o aparelho respiratório precisa estar livre das crises, assim como o gastrointestinal, sem refluxos. Quarenta e cinco minutos de andança na velocidade de um cão que também faz suas paragens. É andar pra ver o mar de manhã cedo. Alinhar com o horizonte e manter o corpo vivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Segundos Saberes (para o seu comentário)