Lavanda, verde, roxo
De vez em quando eu morro
De vez em quando eu morro
Acordo e não levanto
Suspiro
Amarelo, carvão, fumaça
Desgraça
Assim de vez em quando eu morro e grito
Agito cor qualquer
Marrom, sem tom, ceu, vermelho, espelho
Então me vejo
Morrendo de vez em quando eu giro
Piso em pedras, arranho meus joelhos, desço
Subo, cancelo compromissos
Sumo quando eu morro
Tomo caldos de mim
Projeção de coisa que nunca serei
Amálgama, dourado, prateado
Assanhaço, Painaço
De vez em quando é assim
Eu acordo e viro
De vez em quando eu morro
Não ajo, não digo
Sem saber o que faço com isso
Parabéns Mari...
ResponderExcluirLindo e melancólico. Espero que tenha passado.
ResponderExcluirVioleta para transcender e muita inspiração para resuscitar na arte...
ResponderExcluirsueli-mo