terça-feira, 3 de outubro de 2017

Silêncio é movimento
Fala do absurdo
Retroage impulsos
por vezes inflama o corpo e há febre
Deixa ele banzeiro
E os olhos se fecham
se flecham certamente
Olhos nos próprios olhos

Silêncio é ajuste
Tremor sob a pele
Alguma dor no peito
Minutos pra uns cigarros
O corpo arrumado pedaço por pedaço
Sabendo muito bem das suas emendas

O silêncio é zoada
Dentro do meu corpo
Em silêncio

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