segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Naturalmente eu deitei. Pacto imediato de sigilo e associação livre. Olho de morto. Peixe morto. Bonito. Limpo. É o que eu chamo. Relações limpas. Contador.

Contador! (Meu Deus, duas vezes). É aqui a coisa dessas tantas. É aqui, aí, lá, acolá, entre a terra e o mar. Meu Deus! O nirvana político. Uma decisão.

Que frutífero terreno! Alpercatas macias nos meus pés, leveza do algodão a roçar em minhas costas febris. Dolorido corpo. Eu olho pra ele depois, onde está outra teoria, onde está a psicanálise é onde ela não está. Meu Deus...
Meu Deus do céu. Estou em análise, graças a Deus, você sabe, se eu posso pensar que Deus sou eu. Prenderam um artista performando na rua, sedaram ele e levaram pro "manicômio". Ele foi "solto" por uma psiquiatra. Agora Caetano e Wagner "são" pedófilos. E Edir Macedo tem uma fortuna de bilhões. Três bilhões. Parecia que eu estava arrancando minha pele, porque eu passava as unhas pelo rosto, pescoço, braço. O corpo do analisando precisa ser apontado, o biólogico e comportamental. Basta aprontar " o que é isso?" e fazer um espelho, ou "o que é  isso?" e perguntar sobre esse braço mexendo pra  trás e pra frente. Há diferença entre ir lá hipnotizar e deixar falar o que vem à boca. Não é à mente, é à boca. Qualquer boca. A pulsão é entre o somático e o psíquico. Está na voz.  Porque "onde é o id estará o ego" . Meus olhos fecharam enquanto associava livremente.
Muito tempo de olhos fechados, propósito a um transe. Há um som chato de ar condicionado e falei isso. Isso é psicanálise do sensível. Eu disse, estou sensível a esse som, minha voz eu sinto ter que forçar mais pra falar. Ao mesmo tempo em que isso me fez usar algo do cantar.
Eu sou mesmo uma Monstra.



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