quinta-feira, 29 de julho de 2010

No ócio

Não quero perder nem ganhar tempo, quero viver no tempo. Viver bem no tempo. Hoje estou no ócio do meu trabalho, contaminado pela politicagem, malandragem, coisas de raizes insitucionais brasileiras, do jeitnho brasileiro. E eu, sou o quê? Qual a minha nacionaliade? Fico tão indignada com a postura de gestores, com a desumanidade, com a falta de coragem de sujeitos que não sustentam um bom caráter, sinceridade, honestidade, profissionalismo. Também , não quero viver o meu tempo de escrever no meu blog sobre a instituição em que trabalho, pois há um caminho que devo seguir e modificar essa minha escolha. Fico bestificada com a internalização do valor da vantagem na maioria dos brasileiros.

Se a direção do olhar fosse para o próprio umbigo e cada umbigo combinasse as virtudes de ser humano, talvez não fóssemos um país subordinado e vendido. O próprio umbigo é egoísta, aproveitador, invejoso. Sei que o ser de cada sujeito carrega as sua impressões de realidade vividas no decorrer da sua vida, principalmente na sua infância, mas ninguém É, todos ESTÃO! Tudo se transforma. Um pedófilo encarcerado pode ser transformado em trabalho...

Estou meio angustiada com certas questões, penso que seja resultado desse trabalho que escolhi, que me traz vantagens e desvantagens. Preciso observar, analisar na balança do meu ser-estar o que tem pesado mais... Estou angustiada, não meio angustiada. Sinto meu coração batendo forte, minhas mãos trêmulas... Vou meditar um pouco.

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