quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

É menino de vez. Vez pelo rabo. Não deu certo. Vez pra pagar a conta do almoço, ejaculou na comanda e enquanto digitava a senha do cartão. Eu perguntei se toda vez teria que ser assim, porque tem algo de errado nisso.
Chegou um homem alto, preto, cujo dedo mindinho todo era feito de metal ouro. O nome foi recalcado, mas havia uma certeza de algo errado. Ele queria matar? Estava armado e, todos em perigo, abri a porta do casarão pra polícia entrar e livrar todos. Não livrou. Deixou o homem ir. Por quê? Porque o homem alegou que não queria matar, queria apenas abrir algumas cabeças pra ver os cérebros vivos funcionando. A tensão fica para sempre no casarão. Há uma ala médica. No outro dia, eu senti minha cara molhada com gotas que caiam do telhado. Era sangue. Também molhava a cara de outra pessoa pra certificar que era sangue. O homem havia voltado? Aberto cabeças no sótão? O telhado estava encharcado de sangue. A policia de novo convocada. Eu buscando o meu carro pra ir embora. Nunca achei. Nunca acharam o homem. Vieram com uma crianca, uma menina no colo, estava ferida e o meu susto achava que ela estava morta. Só ferida. O casarão foi evacuado por ordem da polícia. O homem poderia estar em qualquer lugar. Ali inclusive. Ele estava naquela menina lá fora, debochando porque construíram um casarão ao lado e o seu plano iria continuar.

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