domingo, 25 de fevereiro de 2018

Quando o mundo inteiro,
e se o mundo inteiro, olhar pra um espelho de mundo que não Marte... Para que tantas palavras se mal-estar? Para que tantos desejos?
Quando o mundo inteiro, e se o mundo inteiro, olhar pra um espelho de mundo do cão que vê e ladra, mas não morde, e se acostuma, e retrai a mira... Para que ser menino ou menina nesse mundo? Para que paga pau, bota pau, tira pau? Para que fila no banheiro?
Para que pagar horas?
Para que tanta ilusão?
Por que não as coisas mais simples da vida?
Eu sou péssima e ótima. Eu sou eclipses.
Eu sou mal-estar bem-me-quer.
Eu sinto quando doi no meu meio do peito.
Eu também sou você, ainda que não mire nesse espelho.

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