domingo, 11 de abril de 2010

NOVE

Ponta dos dedos no casco da minha cabeça
Unha das mãos limpando os detalhes da minha orelha
Sinto na cara, pele limpa sem sujeira
Mãos nos cabelos entre os dedos
Uma lamparina acesa
Cadê o gênio? Cadê o gênio?
Vou atritar por uns minutos
De que adianta crânio, casco e meu cabelo duro?
Lá vem fumaça saindo pela orelha
Nas minhas narinas vai ter festa a noite inteira
Mas cadê o gênio? Cadê o gênio?
Apareça, apareça
Todos os dedos passeando pela minha cabeça
Sonhando acordado, puro delírio enluarado
Então, cadê o gênio? Cadê o gênio?
Os três segredos da lamparina...
Quero saber só o caminho
da realização dos meus desejos.

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