segunda-feira, 19 de abril de 2010

Um dia sem adeus

Hoje foi um dia sem adeus, mas com um seja feliz. Que bonito, né? Misto de amor, raiva, angústia, depressão, incompetência, frustração. Amor reune tudo de bom, mas tantos são os outros sentimentos. Medo, esqueci do medo. Como pude esquecer do medo? Barulhinhos no teto, água pingando em algum lugar, tic tic das unhas da minha cadela, quarto vazio da minha criança. Medo, medo... Tenho a impressão de ter alguém caminhando pela casa, fechando as portas, guarda-roupas. Eco na sala depois de um espirro solitário. Ou quase solitário, porque tenho uma cadela! Ela consegue concentrar um vocabulário meu de 165 palavras! - disse o programa da televisão com base em pesquisas científicas. Então ela entende: ai, meu deus! quanta dor! foi embora! se preocupe não...

Texto sem rascunho, vida impetuosa como já dizia a mamãe. Para casar - dois. Para separar - um.

Todos os sons parecem estar dentro da minha casa... Mas meu projeto é de música, então o que há de errado nisso? Alô, som? Venha virar música projetada...

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