domingo, 3 de setembro de 2017

Aquela que caminha espera nada, ainda que nada seja em forma de vento no caminho

É uma lâmina de água e seixos percorrendo a geografia, irrigando no caminho terra fraca, encharcando chão de amor, essa coisa incompreensível

Aquela que caminha refresca as pontas dos seus dedos e é você e nada, tudo a mesma coisa, nua por aí, transparente para você

Mostra as ancas de sonho, olha através da sua cabeça aquela caminha e deseja um ponto no mundo, um ponto de verdade nesse mundo

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