segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vou descolar, desatar, autorizar-me. Chega. Hoje eu tremo, meu coração bate a mil. Duas mulheres fortes... Que nada! Mulher forte sou eu, com todo o meu corpo comprometido por questões psicológicas trazidas da minha infância que estou tratando, tendo a coragem de buscar lá não sei onde, e resolver. Vivo com o minha pulsão de morte, com meu desespero de vida, com as palavras alheias gravadas na minha memória... Não são duas mulheres fortes, é uma mulher forte. Sou eu. Sou eu que me disponho a um trabalho em análise, sou eu que assumo minha natureza depressiva, que tento colocar palavras quando não fui ensinada a falar. Nem a amar, nem a desejar. Sou eu corajosa por enfrentar questões hoje tão marginalizadas pelo mundo do trabalho, da sociedade. E resolvê-las, porque há sim solução. E eu quero resolver. Mesmo que o meu tempo seja mais lento, mesmo que o meu corpo e meu trabalho pague um preço... Não consigo continuar agora.

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