terça-feira, 4 de junho de 2019

Elas morreram de paixão a vida inteira. Drogadas de paixão entre a música e suas psicanálises alucinaram um bem-querer. Que nunca chegou. Fingiu que chegou. Chegou e fingiu que ficou. Muitos choques no peito, iam e vinham como badogues e pedras mirando o passarinho. Pra não sei o quê... Só matar o passarinho. Elas amaram até morrer da incompreensão do amor. Na gigante microscópica paixão moveram outros mundos com muita força. Quem suportaria tanta força? Quem suportaria tanto afeto? Se foi impossível seus próprios corpos suportarem tantos buracos abertos sem nunca cicatrizar, quem faria isso? De tão abertos buracos, outros corpos vinham e se esbaldaram, diziam sem querer que as amavam e por eles elas faziam tudo. Tudo era nada nesses casos.

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