quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

1 - NO DIA DO NADA

Escuridão, som do mar

Canta: Hello, darkness/hello, darkness, my old friend, darkness/ in my brain/in my brain (vocalises em Silvia)

Luz vem, é manhã, tarde, noite, como quiser atensionalmente quem for conceber a luz. Cores do dia todo. Som do mar em maré cheia, maré vazia quase não tem som. Não pode parar nunca.

Silêncio.

Canta: Certas Coisas

Luz trabalha saindo da escuridão enquanto canta enquadrado na moldura flutuante, amarela corpo inteiro ou azul cabeca e busto. Amarela corpo inteiro.


Cenário: cama com cabeceira. Atrás da cabeceira jaz lixo plástico amontoado enormemente. Talvez uma escultura esse amontoado, de modo que o transporte seja facilitado. Cola quente e lixo. Todo o espaço atrás da cabeceira é ocupado por lixo plástico. Cama lençol preto, ora flutua. Livros espalhados pela cama e chão, muitos livros. Violão. Rede de pesca no fundo no palco com furo retangular, na luz é trabalhado o dia, a tarde, a noite.

Figurino: Despe-se. Calcinha e sutiã bege. Limpa.



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