Dia de Reis e
olhos nos olhos dentro a fora. Sol a pino no centro da cidade. Uma brisa na praça cheia de árvores. Quem caminha pela avenida deserta? Um preto. Uma preta. O calor entranhado em seus corpos os unem enigmaticamente. Sabe lá deus em que ponto do carnaval estão naquela avenida, rumo à cidade alta, ali perto daquele primeiro elevador. O preto aparenta viver o que vier, vive muito bem com o real. A preta doa, vende, negocia com a imaginação. Jazz um desnivelamento que, se não for música, o destino saberá o que será.
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