sábado, 15 de abril de 2017

Menina baiana - claquete 3








CENA: Menina baiana e o existencialista ateu

- Essa tá solteira e é bonitona

- Esse nome não me é estranho...

- Busque em suas memórias-sensações e talvez encontre algo... Hoje é aniversário da morte de Sartre. Eu tinha um livro chamado A Náusea... Náusea... não lembro... Não sei onde está. Lembro bem que me senti muito angustiada quando comecei a ler e parei.

- Será que foi ela a menina que uma vez puxei a cadeira e fiz ela cair feio no chão?? Me arrependi na hora.

- Ontem encontrei essa matéria que compartilhei com você aqui [http://www.huffpostbrasil.com/rafael-alves-de-oliveira/o-que-bruna-lombardi-tem-a-nos-ensinar-no-caso-ze-mayer/] e quero lhe agradecer por me colocar em contato com essa coisa.

- Contato com o quê?

- Com essa coisa que é o existencialismo. Queria que isso tivesse chegando menos "rasgante", mas vai ver que é assim mesmo pra algumas pessoas se entenderem.

- É sempre rasgante.

- Antes de nomes no gênero masculino não se usa crase!... Acho que eu tô muito trans...

[Ele solta três beijos pra ela]

- Sinto amor por você, haja vista que o amor é uma xícara sempre a esvaziar-se. Beijos.


Minhas músicas eu as encontro na rádio. Muitas delas. Agora chamo a minha playlist no aplicativo de música de M FM, portanto, a minha rádio, hoje com cerca de 90 músicas. Poucas ainda, algumas não encontro lá. Encontro sintonizando a rádio ou caminhando pela rua ou escutando alguém cantar, como escutei minha irmã cantando O Quereres e fui devorar Caetano aos 9 anos.

Eu gosto de música brasileira.

Encontrei Raul Seixas cantando na rádio Educadora FM semana passada. Ainda canta.

I am.

Eu já encaminhei a base do meu setlist ao meu novo diretor musical, vou cantar música baiana.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Segundos Saberes (para o seu comentário)