CENA: O amor marinheiro é o verdadeiro amor
O MENINA BAIANA: Vou encaminhar uns áudios com músicas de uma outra apresentação. O que não gostar, aceito as críticas. Embora eu já me veja evoluindo no canto.
SER DE LÁ DO SERTÃO: Nem sempre corre perfeito. Mas mesmo assim adoro.
O MENINA BAIANA: Vou trabalhar bastante pra cantar tão forte e suavemente quanto uma cantora de fado. Será um fado à baiana!
SER DE LA DO SERTÃO: Ser artista com qualidade é um trabalho muito cansativo.
O MENINA BAIANA: Mais ou menos assim. Estou com sorte! Cautelosa e com sorte. Está tudo muito sincero. Você escutou os áudios?
SER DE LÁ DO SERTÃO: Ainda não.
O MENINA BAIANA: Não precisa! [Gargalhadas]
SER DE LÁ DO SERTÃO: Por quê?
O MENINA BAIANA: Porque está ruim. Essa sou eu decidindo por você [gargalhadas] faça o que desejar! São seus os arquivos. Quando a gente emana amor, o amor vem. Vem de qualquer parte. Em qualquer milímetro. Estou recebendo muito amor. E, chorona que sou, tenho chorado de alegria. Estou muito certa da solidão. Ela é uma presença, uma companheira inseparável. Tenho entendido que eu já não preciso saber mais sobre a vida, basta viver pra cantar da melhor maneira possível. É certo, bem certo o lugar de meus pais.
SER DE LÁ DO SERTÃO: Choro de alegria é uma unção.
O MENINA BAIANA: Eles estão em lugar nenhum e em todo lugar. E assim eu posso seguir livre. Quero viver pra lhe abraçar. Você é um grande amor. Bons sonhos.
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