O MENINA BAIANA: Eu venho, eu venho. Não tem santo nem orixá na Bahia que não se curve a seus pés, minha santa Muerte! Esse livro quase não tem cheiro e as notas eu deixei de acompanhar. Eu me deito hoje com Camus e Beauvoir. Hoje gozei muito gostoso dizendo que quando esse homem chegar que deus me livre, minha santa Muerte! Me faz essa menina baiana de tanto pesar ficar sabida de sua liberdade e ir, ir, ir, marinheira nessa corrente êxtima que vem se alojar bem no meu peito e que me impede de chorar hoje. Leia pra mim em voz alta e grave essa poesia, por favor.
QUEM?: Sem pontuação é foda.
O MENINA BAIANA: Invente.
QUEM?: Você tinha que raspar orixá. Você tem ancestralidade. Não se pode escapar do quem. Vai jogar uma búzios!
O MENINA BAIANA: Por que diz isso?
QUEM?: Porque gosto de você.
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