sexta-feira, 9 de junho de 2017

o Menina baiana - claquete 104

Ele não a quer, eu escutei em bom som.

O MENINA BAIANA: Uma ferida aberta cicatrizando, pra ser romântica e decidir que metáforas, metáforas, memórias, migalhas, mortalha, tudo com a letra m não presta, pra ser menina. Que diabos foi isso que eu aprendi com o que me ensinaram? A chorar por leite derramado? Eu sou tão rude. Quero rumar a minha imaginação. Pela primeira vez fiz uma luz. Muita coisa ao mesmo tempo mesmo. Ser artista pelo nosso convívio é ver o ceu e o inferno todo dia. Eu vi no espelho, ele me disse que na hora da multidão programada é possível ir ou voltar. Esse espelho tem tanta história pra me contar. Ele sabe que é espelho, está tudo bem. Eu sei que narciso acha feio o que não é espelho. Assim a rede vai se tecendo. Competir é inútil. Assim como o amor. Servem a nada. Ficam desejando bom dia por aí, pra quê? Porque assim o é. Menina cheia de queixas e pesares. Lavar a alma é uma pesquisa de alma. Aos poucos vou lavando a minha até ficar transparente e ninguém sentir a falta, só a voz.

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