segunda-feira, 1 de maio de 2017
o Menina baiana - claquete 38
Distante de um existencialista ateu está o menina baiana. Ele diz não poder ser o que ela quer que ele seja, enquanto ela já havia esquecido de querer que ele seja alguém além de apenas existir aos ouvidos dela, assim, perto dela. Agora ela está ali sentada com a ventania que faz a brisa do mar. Mais cedo um arco íris se apresentou desse mesmo lugar de onde eu a vejo. A coluna está ereta e seus lábios se mexem e se tocam. Há pouca luz, eu não enxergo sua face... Seus cabelos pretos...O queixo está apontado para o chão. O olhar fixo. Nada mais além disso eu vejo daqui.
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