CENA: Sem plateia.
O MENINA BAIANA: Eu lembro: respira. Eu desci e cheguei mais perto do mar hoje pra olhar pra mim e me ver na rua sozinha com o meu cigarro dizendo pra ele o quanto é barulhento e cantei que sou de Nanã mexendo minha perna esquerda no vai e vem do meu tronco junto com ela e de repente eu estava dançando, ali. Cantando, ali. Respirando, ali. Eu apaguei tudo da minha mente e falei meu cantar é um apelo que eu faço a Nanã. O canto pra Nanã joguei ao mar. Que ele leve porque eu nem sei quem é nanã. Eu sei que sambei na passagem de som na hora exata que a onda bateu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Segundos Saberes (para o seu comentário)